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terça-feira, 26 de outubro de 2010

; coleccionista de canciones

Tu, coleccionista de canciones
Mil emociones son para ti
Tu, lo que soñe mi vida entera
Quedate en ella y hazme sentir
Y asi, ir transformando la magia de ti
En un respiro del alma...

Tu, con la luna en la cabeza
El lugar en donde empieza
El motivo y la ilusion de mi existir
Tan solo tu, solamente quiero que seas tu
Mi locura, mi tranquilidad y mi delirio,
Mi compás y mi camino

Solo tu, solamente quiero que seas tu
Yo pongo en tus manos mi destino

Porque v
ivo para estar siempre, siempre
Contigo amor


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Tava olhando o blog e senti falta dessa música por aqui. É uma das minhas músicas preferidas ever... E é a inspiração pro nome do blog! :)
Bom... Mais postagens (decentes ou não!) em breve.
Beijos e obrigada pela visita! ;*

sábado, 2 de outubro de 2010

; entrada para raros

        No inicio era o verbo, e o verbo era Deus. E o verbo estava com Deus, e já não eram sós, ambos conjugavam-se entre si. Discutiam quem seria a primeira e a segunda pessoa, quem era verbo, quem era Deus. A ação e a interpretação, quem era a parte e quem era o todo. Deus (o pai, o filho e o espírito santo) era também o verbo (regular e irregular), e todos questionavam-se sobre quem seria o sujeito e quem seria o predicado, quem se conjugaria no pretérito e quem renunciaria. A forma "mais que perfeita"!
        Deus era o verbo e o verbo era Deus, conjugavam-se de maneira irregular explicitando suas diferenças, reconhecendo os fragmentos e os complementos. Buscavam a medida certa e assim... Reconheceram-se uno. Eu Deus, tu Deus, ele Deus, nós Deus, vós Deus... Eles Deus.
        Somos dotados deste curioso poder, mudamos nosso significado, nosso signo, nosso comportamento e nossos conceitos (que por sua vez chegam ate nós depois de se modificarem muitas e outras vezes!). Temos uma ferramenta e tanto nas mãos, e nos pés. Temos acorrentados nossos motivos de sobra pra relaxarmos e acomodarmos com a vida que levamos agora.
        O teatro mágico é o teatro do nosso interior, a história que contamos todos os dias e ainda não nos demos conta. As escolhas que fazemos em busca dos melhores atos, dos melhores sabores, das melhores melodias e dos melhores personagens. Que nos compõem, as peças que encenamos e aquelas que nos encerram. Nosso roteiro imaginário é a maneira improvisada de viver a vida, de sobreviver o dia, de ressaltar os tombos e relançar as idéias.
        O teatro nosso de cada dia.


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Não entendo como tem gente que não gosta de Teatro Mágico!
É poesia em forma de música, e música em forma de sentimento. Acho lindo! :)
E não é à toa que a Daje escolheu essa música pra ser título do blog dela, né? Simplesmente FODA!

Sem idéias melhores pra post, então vai a música mesmo.
Beijos, e não esqueçam de votar consciente amanhã! :D

terça-feira, 28 de setembro de 2010

; a movie script ending

        Sempre que eu volto, o cheiro continua o mesmo do sempre em que me recordo, seco e salgado e incômodo. O ar é pesado e carregado, e ainda faz os mesmos sons; prelúdio de algo horrível que virá a acontecer; ou talvez apenas um eco distorcido do que já aconteceu. É, deveriam ser os ecos. Tudo é escuro e cinza, e há uma névoa difusa do tipo daquelas em finais de filme de terror.
        Nas portas das lojas, pessoas vazias se acumulam como pequenas formigas correndo para o abrigo na iminência de chuva. Ao redor delas aparecem as palavras mais sujas (aquelas com asteriscos dentro vogais), as sensações mais sujas nas expressões mais sujas. Ao espreitar pela janela enxerga-se o mesmo tipo fútil de ser humano à venda, preços em inflação. A procura é alta, assim como a estupidez de cada um deles.
        Alguns de nós não aguentam mais – já fazia muito tempo que não sentíamos nada, e nada é ruim. Nada é vago, oco. Nada é inseguro e assustador. E o ser humano, de certa forma, é programado para não gostar do nada. Por isso a impaciência em meio à lacuna da consciência, em meio as palavras horríveis e dos pensamentos contaminados.
        Há um grito profundo, uma campainha alta e então as pessoas acordam, saindo do estado frívolo em que se encontravam, entrando em alerta, voltando à consciência que não tinham há muito tempo (muitas delas nem sequer se lembravam de um dia ter tido uma). Risadas ecoam, estão todos animados. Sente-se o cheiro do alívio. Como se estivessem acabado de ser salvos da forca.
        Depois de parecer ter estado inconsciente por décadas, despertei. Estava em uma estrada longa, cheia de árvores ao redor. Uma brisa morna passando por meu rosto, como se dissesse que tudo ficaria bem. Ouço pássaros e água caindo, caindo como o sol à minha frente que dizia seu silencioso adeus, deixando lugar para a lua imperar por sua metade do dia – a noite.
        Um farfalhar de tecido me chama a atenção e me viro bruscamente, assustada – lá está você. Com toda a sua beleza não tão pronunciada, e aqueles olhos que são capazes de acalmar o maior dos meus medos. Sinto o calor da alegria, o cheiro do amor e imediatamente me coloco a sorrir também. Eu me lembro – não sou um dos vazios. Não mais.
        O mundo explode, nada mais faz sentido ao mesmo tempo em que entendo tudo. Uma chuva não convidada, mas bem vinda, despenca sobre nós. Lava o resto da inconsciência, lava os pecados e os sentimentos ruins. E o seu sorriso traz a paz, me acalenta. O silêncio é o nosso aliado, assim como aquela troca de olhares.

        Agora sabemos que as palavras eram verdadeiras nas mais suculentas músicas...

        FIM.
        Créditos finais.


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Texto baseado numa música do Death Cab.
Beijos! ;)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

; ps: guess what ?

I'm going away for a while
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here that I feel safe
We all learn to make mistake

Paramore - Misguided Ghosts

domingo, 25 de abril de 2010

; permita-se!

Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com tudo aquilo que fomos
E tudo aquilo que somos nós

bom domingo! :)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

; amadurecência

A poesia prevalece!


O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo,
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
Uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos
A juventude plena e sem planos... Se esvai.
O parto ocorre.
Parto-me.
Aborto certas convicções,
Abordo demônios e manias,
Flagelo-me.
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir, pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som.
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir!
Não dever ao devir...
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
Com outros olhos!



O Teatro Mágico

sexta-feira, 19 de março de 2010

; nobody's fool

Fall back, take a look at me and you'll see I'm for real. I feel what only I can feel and if that don't appeal to you let me know and I'll go, 'cuz I flow better when my colors show.

And that's the way it has to be, honestly. 'Cuz creativity could never bloom in my room. I'd throw it all away before I lie, so don't call me with a compromise. Hang up the phone, I've got a backbone stronger than yours.

You don't know, you think you know me like yourself, but I fear that you're only telling me what I wanna hear. But do you give a damn? Understand that I can't not be what I am.



ps: post decente mais tarde (ou não), rs.

; where soul meets body

 I want to live where soul meets body  
And let the sun wrap its arms around me  
And bathe my skin in water cool and cleansing  
And feel, feel what it's like to be new  
Cause in my head there's a Greyhound station  
Where I send my thoughts to far-off destinations  
So they may have a chance of finding a place
Where they're far more suited than here
Hoje acordei tomada por uma sensação diferente.
De que talvez haja uma chance.
Um futuro.
Apesar das mudanças e tudo o mais. Eu só PRECISO daquelas pequenas condições já colocadas, rs.
Mas as coisas nessa cabecinha de vento aqui estão melhorando bastante! :)



ps: Death cab é vida <3
ps2: NÃO CONSIGO ANDAR! puta injeção dos infernos, essa tal Benzetacil :(

segunda-feira, 15 de março de 2010

; the last song

The time has come to say goodbye   
The sun is setting in the sky   
The truth turned out to be a lie   
It's over, over   
Hum yourself a lullaby   
This is the end but baby don't you cry   
   
So take away the melody   
And all that's left are memories   
Of lovers, friends and enemies   
They're all fading   
You may not remember me   
I haven't got the strength to carry on

ps: terei uma overdose de mcfly muito em breve. ou não, rs.
ps2: a música do post e essa aqui, do vídeo a seguir. nem preciso dizer que super recomendo, né? :)

quinta-feira, 11 de março de 2010

; so fast that sometimes you lose it

Do you remember how it started?
Fairytale got twisted and decayed
 
The innocence has all been broken
How did we get this way?

domingo, 7 de março de 2010

; runaway

I just wanna scream and lose control    
Throw my hands up and let it go   
Forget about everything and runaway, yeah   

I just want to fall and lose myself   
Laughing so hard it hurts like hell   
Forget about everything and runaway

So-so is how I'm doing if you're wondering    
I'm in a fight with the world but I'm winning   
Stay there come closer it's at your own risk   
Yeah, you know how it is, life can be a bitch   

domingo, 21 de fevereiro de 2010

; sintaxe à vontade

Sem horas e sem dores, respeitável público pagão!

A partir de sempre
Toda cura pertence a nós
Toda resposta e dúvida.
Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto e indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!

Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
E estar entre vírgulas pode ser aposto
E eu aposto o oposto que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua oração.

Sua pressa e sua verdade, sua fé
Que a regência da paz sirva a todos nós... Cegos ou não
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para nossa oração
Separados ou adjuntos, nominais ou não
Façamos parte do contexto da crônica
E de todas as capas de edição especial.

Sejamos também o anúncio da contra-capa
Mas ser a capa e ser contra-capa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar a si mesmo
Pode ser também encontrar-se com Deus
Com o teu Deus.


Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
Cada um possa se encontrar no outro
Até porque...

Tem horas que a gente se pergunta...
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?

O Teatro Mágico