; (not a) love song

Música pra mim, desde pequena, foi assim. Tem a ver com tudo, com todos. Cada dia tem uma trilha sonora, cada momento especial lembra uma estrofe especial. As pessoas vem acompanhadas de melodias, doces, lentas, rápidas, fortes.
Rock e bossa, ópera e samba.
Como pequenas notas musicais, um tom mais alto, dois mais baixo, uma escala completa.
Como quando o despertador toca cedo, e você é obrigado a abrir os olhos pra uma manhã de sol. E ele, sem dó, invade seu corpo, seus instintos, fazendo com que você acorde para um novo dia. Novas notas, novos sons. Como as cores. Aqui e lá, sempre presentes no dia-a-dia, mesmo quando não damos tanta importância assim a elas.
Alegrias que vem e vão, músicas que nascem para dizer, cantar e encantar a todos; festejar tudo de bom que pode acontecer. E quando são tristezas? Vem como óperas, cheias de altos e baixos... Como que em marcha ré, levando seu ânimo pra trás, te puxando pra baixo e então, de súbito, te jogando lá em cima, uma apoteose repentina, um grand finale.
Essa é a beleza – e a confusão – das notas musicais.
Eu vejo música nos pássaros, nos carros, nas ruas, estradas, nos parques e campos. Eu vejo músicas em tudo, misturando-se com as cores e pessoas. Como se cada uma estivesse ali seguindo uma escala, uma cifra, entrando e saindo da melodia da vida, mudando aqui e ali, embelezando o concerto.
É tempo de cair em si, descer pro fá, pro mi, entrar no ritmo e continuar a canção.
Quem canta, seus males espanta!
Vamos cantar, então.

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tá uma merda, eu sei :( 

mas é que faz tanto tempo que eu não posto que qualquer coisa tá valendo por hoje! :P

beijos!