quinta-feira, 24 de junho de 2010

; constatação

Porque o ser humano ama. Mesmo que não saiba definir bem esse negócio complicado que se diz amor, a habilidade de amar nos foi dada. Tudo bem, nem todos usamos. Nem todos sabemos como usar. Mas ela está ali, presente e apresentando-se vez ou outra. Algumas vezes certo, outras vezes errado, outras não se sabe bem. 

Porque o ser humano ama. E muitas vezes desafia essa capacidade tão explícita, tão gritante e tão latente. Muitas vezes ele a ignora, sem perceber o quão miserável se torna. Porque não amar é mais fácil, é claro. 

Porque o ser humano ama. E o amor não faz sentido, não pode ser definido. Ele simplesmente acontece, fica, e então se vai. E volta, de novo e de novo. Ele simplesmente ama. O amor. Ao amor. Bravissimo!

Porque o ser humano ama, então eu amo. Você.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

; imagine me and you

    – Alright. Well... Hm... Tell me about the lily.
    – You don't want to know about the lily.
    – It's my favorite.
    – Ask me about the azalea.
    – Oh, alright. What about the azalea?
    – The azalea means "may you achieve financial security". See?
    – Lovely. Now, tell me about the lily.
    – The lily means... The lily means "I dare you to love me".

É assim mesmo. Você sempre vai escolher a pessoa mais complicada do mundo pra amar. E é bem aí que está a graça, no final das contas.
E como já diria a sábia Nichole Goodrich: life is a bitch.
Mas faz parte. :)

sábado, 19 de junho de 2010

; la tua cantante

Tudo começa com os olhos. Eles se encontram, se magnetizam. Não conseguem se largar nem por um segundo. Dizem mais do que deveriam. As pupilas se dilatam, e é como se tudo em volta tomasse outras cores. Mais amarelo, mais azul, mais verde e muito, muito mais vermelho. Como imãs, permanecem grudados. Permanecem conectados. Como se a simples menção à desconexão lhes causasse uma dor que jamais poderiam aguentar.
O som da voz vem como uma canção. E você poderia ficar o dia todo ali, escutando, repassando mentalmente. O jeito como se move te encanta, é incrível. Como se ali, na sua frente, estivesse o ser mais perfeito que já tocou a Terra algum dia.
A próxima reação vem com o cheiro. É inevitável, nessas horas os instintos falam mais alto. O aroma te invade, toma conta de cada canto do seu ser, domina toda a sua racionalidade. E ela se esvai... Lentamente, deixando seus últimos momentos de uma consciência conturbada ali, entorpecidos. É doce, é forte, te toma de uma maneira incomum. Te expõe. Esses somos nós, os seres humanos. Animais. Racionais ou não - e nesse momento, mais pra não. Ainda assim, animais.
Você quer. Você deseja. É o que o seu corpo diz. As borboletas disparam no estômago, suas mãos suam e as pernas tremem. Sua capacidade de formar frases coerentes está reduzida a zero e é aí que você sabe que tudo está perdido. Esse é seu último pensamento coerente.
A proximidade traz o tato... O tato! É formidável. Pele com pele, corpo com corpo. A química age e reage dentro de você, seu cérebro manda recados desesperados para o corpo todo. Mais hormônios, mais batimentos, e mais hormônios, e mais batimentos! Respiração descompassada. Temperatura aumentando, pressão arterial subindo... E você ali, tentando desafiar as leis da física. Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar do espaço? Bobeira!
Você se perde, em si mesmo e no outro, aqui e ali, tudo junto e misturado.

Ah, esses apaixonados...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

; tweet tweet

O dia em que meu tweet mais tosco foi retweetado mais de mil vezes.









...e entrou pro TopTweets.





Considerações finais:

- Rirei para sempre da maior piada interna de todos os tempos. Brasil inteiro rindo, e os gringos não entendendo nada...
- Continuo apoiando a campanha CALA BOCA GALVÃO, e mais, apoio também a CALA BOCA FAUSTÃO.
- Ainda não entendo: o Brasil é representado mundialmente pelo LULA, e ainda tem gente que leva a sério?