quarta-feira, 21 de abril de 2010

; amadurecência

A poesia prevalece!


O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo,
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
Uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos
A juventude plena e sem planos... Se esvai.
O parto ocorre.
Parto-me.
Aborto certas convicções,
Abordo demônios e manias,
Flagelo-me.
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir, pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som.
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir!
Não dever ao devir...
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
Com outros olhos!



O Teatro Mágico

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