sábado, 1 de maio de 2010

; das filôôô, das auto!

Música alta e as luzes piscando.

O álcool tinha entrado na história horas atrás, e naquele instante já se sobressaía na conversa em forma de piadas idiotas, danças estranhas e risadas escandalosas.
Naquele clima de pessoas-encostando-em-pessoas, danças insinuantes e outras nem tanto, música alta a ponto de estourar os tímpanos e a galera gritando "ôôôôô caught in a bad romance!", me lembrei de uma noite semelhante, meses atrás.
O mesmo clima divertido, galera parecida, música alta, luzes, fumaça e aquele cubículo abafado. Vodka, risadas e beijos.
A saudade bateu tão forte que perdi o chão. E mesmo depois de meia hora sentada, (talvez por culpa do álccol) eu não me sentia bem o suficiente pra continuar em pé.
É estranho e engraçado o modo como essas lembranças - um tanto quanto incômodas - nos pegam desprevenidos às vezes. Me senti totalmente errada e desprotegida como há muito, muito tempo não me sentia.
E isso me fez questionar muitas atitudes tomadas nos últimos tempos. Será que eu realmente fiz o certo? Será que não foi tudo uma burrada, daquelas homéricas? Pensei por muito tempo sobre isso.
Conclusão: não, não foi.
Se tivesse ficado como estava, nada teria mudado, evoluído.
Os últimos dois meses foram de vital importância - e não só na minha vida.
Parando pra analisar, cresci muito, nós crescemos. Algumas coisas mudaram, outras não, e outras ainda, só o tempo dirá. Mas sinceramente, não creio que tudo tenha sido em vão.

Era a última chance pra esse meu novo-e-talvez-já-ultrapassado ego, e ele falhou miseravelmente.



Saudade é estar entre dezenas de pessoas e sentir falta de apenas uma.

E tenho dito.


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Não lembro de muita coisa depois das três da manhã: só do Filôôô bêbado e quase morrendo, do sofá branco naquele cantinho estratégico, das Filôôô todas sentadas lá pra tomar um ar, de uma menina estranha dançando perto de mim, do carinha gritando 'OI MOÇA BONITAAAAA' do outro lado da rua na hora que a gente tava indo embora, dos meus ouvidos totalmente #fail depois de cinco horas de balada, e de uma dor de cabeça filha da puta.
João me pagou ices e mais ices, não sei como consegui sair andando no fim da história! :P
Isso porque a gente já tinha bebido vodka com suquinho aqui em casa (e ele ainda mais vodka, na casa dele).
Acordei hoje sem ressaca e AÍ SIM BRASIL, fomos surpreendidos novamente!
 
Filôs queridas, obrigada pela noite.
Eu tava muito precisando me divertir! <3

3 comentários:

  1. de nada...
    olham, eu acordei duas vezes, as 10:30 com uma PUTA dor de cabeça, depois desmaiei de novo e acordei, a 1:15, super bem \o/

    agora compreendi o pq daquele seu momento "parei-pra-descansar-mas-na-verdade-estou-refletindo" =/

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  2. Jéssica (PacWoman)1 de maio de 2010 às 21:58

    Isso aee, Coisa!

    Divirta-se! E lembre-se: "Antes morrer de vodka que de tedio!"

    xDD

    Beijos!!

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  3. como faz com lembranças e perda de chão em táxi, carro numa viagem, cadeira da dentista, noite de domingo sozinho e tudo isso sem álcool?
    vai por mim, álcool é a salvação da humanidade huaehauheuaheua
    :*

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